A Amrita, palavra – que significa “néctar divino” ou “água sagrada” – refere-se à Ejaculação Feminina. Esta é vista como um processo de cura, em que a mulher, ou um corpo com vulva, em um estado de plenitude, entra em contato com a energia sagrada da mãe natureza.
No olhar do Tantra, a Amrita é encarada como uma benção, um momento em que se vivencia uma verdadeira entrega.
O que é necessário para que a Ejaculação Feminina ocorra? ![]()
Em primeiro lugar, é necessário um ambiente seguro, de confiança, em que a vulnerabilidade seja trazida à tona ao mesmo tempo que acolhida. Torna-se necessário, portanto, um ambiente de respeito mútua e confiança.
Em termos físicos, o processo ocorre com a ativação dos ‘nhasas’, que são os pontos de ativações dos chacras, de modo que se ativa o ‘nhasa’ do segundo chacra (Swadisthana), o chacra s.ex.ual, despertando, assim, essa energia. Ao ser trazida para a superfície, tal energia é utilizada em um processo de cura.
É valido ressaltar que, fisicamente, para a mulher, o momento pré-ejaculação traz uma sensação que se assemelha à vontade de urinar, o que leva muitas mulheres a bloquear esse processo, por medo de urinar durante a relação.
Por isso, reitero a necessidade de um ambiente em que ambos sintam-se seguros e acolhidos em sua vulnerabilidade.
Para o Tantra, o que é um processo de cura? ![]()
Quando falamos de cura, comumente associamos a cura exclusivamente à área genital. Contudo, na visão do Tantra, esse conceito abrange não somente uma cura física, como também a cura dos registros de todos os relacionamentos que temos guardados no corpo.
Esse registro é resultante de todas as relações tidas desde o nascimento, como o contato com mãe e pai, até relações com namorados(as) e parceiros(as) já na vida adolescente e adulta.