Tantra Lab Solar

Tantra Lab Solar – foi aberto um portal no 08/08
Portal de Poder, Abundância, Fertilidade
A sua energia sexual é a mesma que te mantém viva/vive, como você está utilizando essa energia?

Sexualidade e espiritualidade no Egito Antigo: entre o sagrado e o poder

No Egito Antigo, a sexualidade era integrada à espiritualidade, ao poder e à vida cotidiana. Práticas como masturbação, homoafetividade, orgias rituais e até incesto real eram comuns — não como transgressão, mas como partes de rituais e estratégias sociais.
🔸Festivais sexuais: Cultos a deuses como Min, Hathor ou Sekhmet e Mut envolviam dança, bebidas, sexualidade em grupo e simbolismos ligados à fertilidade e ao renascimento.
🔸 Incesto dinástico: Casamentos entre irmãos na realeza, como Tutankamon e sua meia-irmã, visavam manter o poder na linhagem materna e eram prática legitimada pelo contexto político e religioso.
🔸 Adultério e moral oficial: Ainda que práticas sexuais fossem diversas, o adultério era condenado nos textos sagrados (como no Livro dos Mortos) e poderia levar a julgamentos, como mostram papiros judiciais.


🔸 Homoafetividade: Tumbas como a de Khnumhotep e Niankhkhnum mostram homens em posturas íntimas, sugerindo relações homoafetivas.

🔸 Prostituição e concubinas: Eram figuras reconhecidas, especialmente nas cidades sagradas. Mulheres podiam atuar em contextos sexuais rituais, mas poucas ascenderam socialmente.

🔸 Violência sexual: Mitos como o de Seth e Horus abordam temas de dominação e agressão sexual. Em contextos de guerra, o estupro era usado como símbolo de poder sobre o inimigo

🔸 Rejeição à pedofilia: Diferente da Grécia antiga, os egípcios condenavam práticas sexuais com crianças, como mostram as Instruções de Ptahhotep.

🔸 Circuncisão: Era parte dos rituais de iniciação religiosa e purificação para sacerdotes, como nos registros do Papiro de Luxor e rituais em Ghurab.

Deusas/Deises do amor, prazer, celebração, afeto, transformação, sensualidade, proteção, fertilidade, maternidade, entre outros.
Sekhmet transforming into Hathor and to Bastet

Sekhmet, Hathor e Bastet formam um tríptico fascinante dentro da mitologia egípcia, que revela diferentes faces do feminino sagrado e do sagrado queer (indo além dos gêneros binários), da força vital e do poder criador. Elas não são apenas deusas separadas — suas histórias e atributos se entrelaçam, mostrando como o Egito via o divino como multifacetado.

1. Sekhmet – A Força Transformadora

  • Aspecto: guerreira/e, leoa/leone feroz, protetora do faraó, deusa da justiça divina e da purificação pelo fogo.
  • Energia: representa o poder bruto, a destruição necessária para a renovação, a cura profunda e a coragem.
  • Conexão com Hathor: na mitologia, Sekhmet é um aspecto colérico de Hathor. Quando enviada para punir a humanidade, sua fúria precisou ser acalmada para que voltasse à forma mais suave e amorosa.

2. Hathor – O Prazer e a Harmonia

  • Aspecto: vaca sagrada, deusa do amor, música, dança, alegria, maternidade e fertilidade.
  • Energia: é a face nutridora, acolhedora e celebratória do feminino. Ensina que prazer e alegria também são caminhos espirituais.
  • Conexão com Bastet: ambas partilham o lado mais festivo e sensual, ligadas a música, dança e sedução, mas Bastet carrega um ar mais íntimo e doméstico.


    3. Bastet – A Proteção Afetuosa
  • Aspecto: gata sagrada, deusa da casa, do afeto, da sensualidade e da proteção contra energias negativas.
  • Energia: representa a sensualidade leve, o amor protetor e o equilíbrio entre independência e conexão.
  • Conexão com Sekhmet: Bastet é vista como a forma domesticada e pacífica da leoa Sekhmet — quando a fúria se transforma em ternura e vigilância amorosa.

O elo entre as três

  • Sekhmet = a fúria e a força da transformação.
  • Hathor = o amor e o prazer que nutrem a vida.
  • Bastet = o cuidado protetor e a sensualidade serena.

Juntas/juntes, elas/elus representam as transições do feminino sagrado: da ira que destrói o que não serve, ao amor que cura, até o cuidado que preserva.
São faces de um mesmo arquétipo: a mulher/leoa que sabe lutar, amar e proteger, conectando corpo, prazer e espiritualidade.

Essa é uma introdução aos conhecimentos e estudos do Antigo Egito e práticas corporais como símbolos de conexão ancestral, entre em contato e reserve sua vaga para prosseguir nesse percurso!

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